O Bruno dizia que eu era uma gótica disfarçada. Eu nem sabia bem o que eram os góticos, esses totós. (És gótico ou és totó?)
Agora, olhando para trás, compreendo como as coisas acontecem. Quando começamos a ler com 10 anos o “Wuthering Heights” – Heathcliff, meu amor… – e o “Great Expectations” acho que começam a ser mais óbvias as inclinações. Obrigado mãe!
Só historias de meninas queques deprimidas. Mania…
Humm… Na verdade o do Dickens é de um menino queque deprimido. Ok. Também tem meninas queques deprimidas, mas o herói é um menino queque deprimido.
…e agradeces à tua mãe teres ficado assim?
Perdido: Às vezes a tua simplicidade comove-me.
Até tenho resposta pra essa, mas não digo.
Ahaha! TÃpico…
A parte gótica da coisa foi aquela em que sobre o Wuthering Heights escreveste, e passo a citar: Heathcliff, meu amor…
Estes gajos nao percebem nada, pah!
SÃlvia: Acertaste em cheio. Gajos, pfff…
Mas que raio… E porque não?
Não percebem nada porque são homens. Para os homens as tragédias vitorianas são só histórias de meninas queques deprimidas. Hahaha. Simplórios!
Temos aqui um problema… Que eu saiba o meu genero está bem definido quer a nÃvel fÃsico quer psicológico. Não tenho (e não conheço quem tenha) qualquer dúvida sobre o que sou. Gosto de tragédias (q.b.) e tenho particular gosto por algumas da época vitoriana. Aliás um dos autores que muito gosto e refiro com regular frequência é precisamente um dos mais conhecidos da época. Foi de entre estas estórias que sairam das mais belas aventuras de piratas que se tem conhecimento (o Jonny Deep estaria à rasca sem a Ilha do tesouro). E até mesmo os que escrevem contos queques sobre meninas queques (como Carroll) conseguem ter o seu quê de encanto…
Enfim, gajas…
Meninas-queques-deprimidas resumia bem a coisa. Quanto mais se tentar explicar, mais navegamos na maionese.
Sao umas princesas.
Declara a princesa mor!
Vindo de ti, a cena da princesa…. please.
Ahahah! Gostei da exibição dos teus dotes, alteza! XD